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sábado, 14 de dezembro de 2013

Crítica: Sobrenatural: Capítulo 2




Estava ansioso para ver este filme desde antes mesmo dele ter sido confirmado pela produção. Fui eu ao cinema sem grandes expectativas e saí de lá totalmente extasiado e morrendo de medo (heheheeh). A coisa foi tanta, que me permiti ir ao cinema várias outras vezes só para ver a reação dos meus amigos e, é claro, assisti-lo para entender mais um pouco, pois todo mundo sabe, nem sempre da primeira vez dá pra sacar todas as mensagens de uma vez só, uma hora ou outra você deixa passar algo e a informação não fica completa. Então, como daquela vez saí totalmente vibrante do cinema, nesse novo longa, já criei muitas expectativas, até pelo fato de James Wan ter dirigido este longa da mesma forma. Considera-se que Wan já merece os aplausos por Invocação do Mal, também lançado este ano, e quando se trata de um dos melhores filmes de terror dos últimos tempos, a coisa fica ainda mais sinistra. Sobrenatural: Capítulo 2 retoma praticamente quase tudo o que aconteceu no primeiro filme. Com todo o elenco de volta nesta segunda parte-isso foi muito bom-, a trama gira em torno do mistério que rondava a vida de Josh (Patrick Wilson). Logo após ele voltar do mundo dos mortos trazendo seu filho Dalton (Ty Simpkins) de volta e dessa vez acordado (hehehe), sua esposa Renai (Rose Byrne) e sua mãe Lorraine (Barbara Hershey), ainda conseguem perceber que nem tudo voltou ao normal, pois aparições e espíritos continuam a assombrar a casa. Tentando entender o caso, Renai resolver chamar a velha equipe de “caça-fantasmas”, que já os tinham ajudado no caso de Dalton, só que agora sem a presença de Elise (Lin Shayne), que morreu misteriosamente. Se já não estava fácil para a família Lambert, agora Dalton percebe que existe algo de diferente em seu pai. Daí por diante, a coisa fica cada vez mais sinistra. Assim, pelo que andei lendo por aí, algumas pessoas ficaram um pouco decepcionadas pelo fato do filme não assustar tanto quanto o anterior, fato! Na verdade, o que eu consegui captar desta segunda parte, é que ela tentou ir para algo mais consistente, não ficando apenas baseada nos sustos. Eles existiram, é claro! Mas o que consegui notar, e na verdade foi o que senti, que James Wan quis trabalhar mais o terror psicológico e os momentos de tensão, tanto é que a trilha sonora neste novo filme foi essencial para que cada cena tivesse seu impacto. Os sustos, aqueles que fazem você levantar da cadeira realmente foram poucos, mas os momentos tensos, aqueles que fazem você ficar totalmente encolhido tiveram aos montes. No final, não achei que ficou tão inferior assim em relação ao primeiro. Devo parabenizar novamente Wan pela direção e Leigh Whannell pelo excelente roteiro. Whannell conseguiu idealizar uma história muito bem construída e amarrada, o que fez com que tudo se tornasse ainda mais interessante, pois não foi aquela trama clichê que todo mundo espera de um filme de terror, ao contrário, ele conseguiu surpreender e correlacionar várias coisas entre o primeiro e o segundo longa. Já a parte de Wan talvez tenha sido mais difícil, pois imagina, você ter de comandar um roteiro de certa forma complexo e ainda por cima deixá-lo com o aspecto mais simples e correlato possível para que o público consiga entender. A metalinguagem funciona muito bem e faz com que o expectador pense. Na verdade, só da pra entender se você assistiu o primeiro filme e ficou realmente ligado, pois se não, você acaba achando que ele é uma droga e que o diretor tá tirando uma com a sua cara. No mais ressalto a bela fotografia, a trilha sonora que foi essencial para cada cena e todas as atuações, principalmente a de Patrick Wilson, que dessa vez teve de encarnar várias facetas em um único personagem. Ficou realmente muito bom. Recomendo demais a vocês!

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